segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

TEMPLO BUDISTA DE TRÊS COROAS OU CENTRO BUDISTA CHAGDUD KHADRO LING


O Khadro Ling, mais conhecido como Templo Budista de Três Coroas, é a sede do Chagdud Gonpa Brasil, uma organização sem fins lucrativos destinada ao estudo e à prática do budismo tibetano.
Uma comunidade mora no local e em suas terras fica o primeiro templo tibetano tradicional da América Latina. No Brasil existem mais de 60 centros de estudo e de meditação.
O lugar começou a ser pensado em 1994, quando Chagdud Tulku Rinpoche encantou-se com a beleza da região e decidiu estabelecer um centro no lugar. Em 1995, Rinpoche (título do budismo tibetano que se dá a um lama considerado precioso por seu conhecimento) mudou-se para onde hoje está o Khadro Ling. Desde então, artistas tibetanos, brasileiros e indianos, entre outros de diferentes nacionalidades, ajudam a construir o local com belas pinturas e monumentos.


Localizado em um local privilegiado, com uma paisagem inspiradora, que transmite muita paz aos visitantes Rinpoche sempre expressou a intenção de que esse local não fosse somente um lugar propício para a prática do budismo tibetano, mas também um ambiente em que todas as pessoas, independente de quaisquer crenças religiosas, pudessem encontrar paz, tranquilidade e bem-estar.
Em 2002 Rinpoche faleceu, porém isto não comprometeu a continuidade das atividades no local, que tem como diretora espiritual sua viúva, Chagdud Khadro.


O budismo é uma religião e também uma filosofia de vida com várias tradições e práticas. Os ensinamentos são baseados em Buda, que nasceu na Índia, no século VI a.C, e, aos 29 anos, abandonou a vida de príncipe. Por seis anos, seguiu os maiores mestres da época, mas, apesar do esforço, não encontrou a resposta para alcançar a liberdade do sofrimento. Passou, então, 49 dias e noites de meditação embaixo de uma árvore, onde alcançou o estado iluminado. Buda ensinou para as pessoas o caminho da sabedoria, isto é, como alcançar a completa liberdade do sofrimento, a iluminação.


Já o Dalai Lama é para o budismo, nas palavras de Lama Sherab, o que o Papa Francisco representa para os católicos: um líder. O atual Dalai Lama é Tenzin Gyatso, 78 anos. Considerado a reencarnação do bodisatva (aquele que pode vir a se tornar Buda) da compaixão, Tenzin é monge e doutor em filosofia budista e recebeu o Nobel da Paz em 1989.


É comum os praticantes pendurarem bandeiras com mantras e orações ao ar livre. Acredita-se que o vento, ao soprar pelas palavras impressas, espalha bênçãos que tocam todos os seres.


Quando é oferecida uma lamparina, medita-se que sua luz se multiplique e dissipe a escuridão da ignorância. Deseja-se que a mente de todos os seres se torne luminosa com sabedoria. Até três mil lamparinas podem ser oferecidas simultaneamente na Casa das lamparinas, e elas são feitas manualmente com pavio de algodão e óleo de babaçu.
É bastante auspicioso oferecer lamparinas por pessoas falecidas ou por qualquer pessoa que esteja passando por dificuldades. Dedica-se o mérito da oferenda para elas – e para todos os seres – com a intenção de que seu sofrimento diminua e sua felicidade aumente. 


A Casa das Rodas de Oração é composta por nove cilindros preenchidos por rolos de papel impressos com milhões de mantras. Conforme as rodas giram, a vibração gerada é a mesma da recitação destas orações. As rodas contêm mantras de purificação, prosperidade, e com o poder de realização espiritual. Elas giram no sentido horário e é auspicioso andar ao seu redor neste mesmo sentido absorvendo suas bênçãos de purificação.


ü  Endereço: Estrada Linha Águas Brancas, 1211, a 8 Km da sede do município de Três Coroas, com acesso pela RS 115 e RS 020, fone (51) 3546-8200Site: http://kl.chagdud.org/
ü  Visitação gratuita: de quarta a sexta, das 9h30min às 11h30min e das 14h às 17h. Sábados e domingos: das 9h às 16h30min. É fechado nas segundas e terças-feiras.
ü  Para grupos com mais de 10 pessoas é necessário agendar através do telefone (51) 3546-8200, e-mail info@chagdud.org

Referências:

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

LAGO SÃO BERNARDO EM SÃO FRANCISCO DE PAULA

O Lago São Bernardo (principal cartão postal de São Francisco de Paula) está localizado a aproximadamente 800 metros do centro da cidade e 35 km de Gramado e Canela.

Possuindo em torno de 1.900 metros de extensão e 5 metros de profundidade, o lago é desprovido de poluição. Além disso, suas margens encontram-se jardinadas e há diversas árvores plantadas. 

O Lago São Bernardo é ideal para caminhadas ou tomar aquele chimarrão com os amigos.


É possível ainda alimentar os gansos que se aproximam com facilidade. 

Construído para ser um cassino na década de 30, e em virtude das mudanças da legislação da época, o prédio ficou em ruínas de 1945 a 1971, quando se fez necessária e iniciou a reforma.
O prédio histórico foi inaugurado em 1978 e desde então o Hotel Cavalinho Branco recebe visitantes de todo o Brasil e exterior.

PERAU DO PINI EM COTIPORÃ

O perau do pini  está localizado na Comunidade de Nossa Senhora do Caravaggio, a aproximadamente 3,9 km do centro de Cotiporã
Muito conhecido pelos aventureiros que gostam de saltar de paraglider, este local possui uma vista deslumbrante, sendo possível observar o Rio Carreiro.


Outro atrativo aos turistas é o pôr-do-sol que é simplesmente fantástico.


Fica a dica, para quem quiser conhecer...


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

COMO SURGIU A LENDA DO LELECO NO SALTO...

Pra quem não conhece existe uma lenda que assola os moradores da Vila Elétra em São Francisco de Paula.
Esse é o Leleco e a Zoia quando tinham apenas um mês de vida...moravam embaixo de uma churrasqueira.
O nome Leleco foi dado em homenagem ao Leleco da novela mesmo. Já Zoia possui origem grega e significa vida.

Leleco com 3 meses...
 Com 4 meses...
 5 meses...e após a troca de casa.
Até então Leleco e Zoia apesar de serem irmãos viviam separados.

Com 6 meses já começava a lenda...
 Transformando o jardim em cama...
Com 9 meses e a lenda ganhou força e se espalhou.
Quem passa pelo Salto diz que esses cachorros são muito bravos, muito mesmo...e que é comum ver o Leleco e a Zoia roendo ossos. De tão bravos que são corre a lenda que os dois comem até humanos tamanha a ferocidade dos cães....
 Quem diria hein, com essa carinha de "Ninguém me ama ninguém me quer", surgiu uma lenda...
Depois que se mudou pro Salto até de banho ele começou a gostar, e não importa se a água tá quente ou fria...

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

TICO-TICO EM TRÊS COROAS

Tico-tico (Zonotrichia capensis)

O tico-tico é uma ave passeriforme da família Emberezidae. É um dos pássaros mais conhecidos e estimados do Brasil. Seu nome vem do tupi e deriva do seu chamado. Esta ave e o pardal são duas espécies comuns em áreas urbanas e muitas pessoas as confundem apesar de terem diferenças facilmente percebíveis. Entre os nomes populares conhecidos, destacam-se: “salta-caminho” (Pernambuco e interior da Paraíba), titiquinha e ticão, gitica, mariquita-tio-tio (São Paulo), tiquinho (Paraná), toinho (Paraíba - Região do Seridó Ocidental) e piqui-meu-deus (sul do Ceará).


Características
Pássaro de porte médio que mede 15 centrímetros de comprimento. Possui o corpo compacto, com asas e cauda de tamanhos regulares, pernas e pés delgados e bico cônico e forte. A coloração dorsal é pardo-acinzentada, tendo a cabeça cinza com 2 tiras negras que partem da base da maxila indo até à nuca, com parte central cinza, também partindo da mesma base e alargando-se para a nuca.
As faces são de cor cinza, com 2 tiras negras de cada lado que vão até a região do pescoço, uma partindo do canto posterior do olho e outra do canto do bico. Pescoço com uma faixa cintada de cor vermelho-ferrugínea que desce até os lados do peito alto, onde se encontra com uma mancha negra.Porção intermediária dorsal de cor pardo-cinza com coberteiras, inclusive das asas com manchas negras e restante do baixo dorso pardo-cinza.
No encontro das asas as penas terminam com faixa branca. Garganta branca, peito e abdômen cinza-esbranquiçados, sendo mais claro na parte central. Apresenta um pequeno topete com desenho estriado na cabeça.

Espécie sem dimorfismo sexual
Canto noturno e canto de susto: ao cair a noite emite um canto diferente, forte, caracterizado por prolongamento e acentuação das últimas notas, como: “hü, djü, djü ziü-ziü-ziü”.O povo de Minas Gerais acredita que quando o tico-tico canta na manhã ele está dizendo: “Bom dia, seu Chico”. O canto noturno causa impressão tão diferente do canto diurno que o leigo no assunto pode tomá-lo por vocalização de outra espécie de pássaro. O canto noturno ocorre de dia em situação de extremo susto, sendo produzido uma vez só, com todo o vigor.

Alimentação
Alimenta-se de sementes, brotos, frutas, insetos (besouros, formigas, grilos, cupins alados e larvas). Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho. Também já foi visto comendo ração para cães.

Reprodução
Primavera-verão. Durante a reprodução vivem estritamente aos casais sendo extremamente fiéis a um território, que o macho defende energicamente contra a aproximação de outros machos de sua espécie. Tornam-se assim fáceis vítimas de caçadores. O ninho é uma tigela aberta e rala, feito de capim seco e raízes. A fêmea bota de 2 a 5 ovos, que são de cor verde-amarelado com uma coroa de salpicos avermelhados, medindo cerca de 21 por 16 milímetros em seus eixos e pesando de 2 a 3 gramas. A incubação se faz em 13 a 14 dias e os filhotes nidícolas são cuidados pelo casal. Os filhotes deixam o ninho entre 16 e 22 dias de vida para acompanharem os pais que ainda os seguem alimentando por vários dias. Os tico-tico jovens estabelecem territórios entre o 5º e o 11º mês de vida. Sofrem pesadas perdas de sua própria prole, pois o vira-bosta é uma ave parasita que retira os ovos do ninho do tico-tico e põe os seus. A pressão exercida chega a ser tão grande que, em certos locais, o tico-tico é eliminado.

Hábitos
É comum em paisagens abertas, plantações, jardins, pátios e coberturas ajardinadas de edifícios. Abundante em regiões de clima temperado e também em cumes altos expostos a ventos frios e fortes. É favorecido pelo desmatamento e pela drenagem de alagados, aumentando sua área de ocorrência. Vive em casais isolados, sendo que o macho ataca tico-ticos vizinhos que invadam seu território. Entre os traços interessantes do seu comportamento figura a técnica de esgravatar alimento no solo por meio de pequenos pulos. Para removerem a camada superficial de folhas ou terra solta que recubra o alimento. Perscrutando o terreno à sua frente pulam até 4 vezes consecutivas verticalmente sem alterar a posição das pernas e esgravatando o chão com ambos os pés sincronizadamente jogando para trás o material impeditivo. A tendência de executar tal movimento pelo tico-tico é tão forte que mesmo quando come algo sobre uma laje de cimento limpo ou num quintal pula da mesma forma.

Subespécies
Existem 25 subespécies reconhecidas, porém alguns autores reconhecem até 29.

Distribuição Geográfica
Todas as regiões do País, com exceção das áreas florestadas da Amazônia. É migratório no Rio Grande do Sul e Paraná, aparecendo em bandos provavelmente procedentes dos países vizinhos. Encontrado também do México ao Panamá e na maior parte da América do Sul até a Terra do Fogo (Argentina). Apesar de ser uma ave extremamente comum, tem se notado que em certos lugares os tico ticos tem ficados mais raros, as vezes sumindo de certas áreas (provavelmente por causa do parasitismo do vira-bosta).

Referências

ANDORINHA-DOMÉSTICA-GRANDE EM COTIPORÃ

Andorinha-doméstica-grande (Progne chalybea)

A andorinha-doméstica-grande é uma ave passeriforme da família Hirudinidae. Conhecida nos diversos lugares por vários nomes populares, tais como: andorinha-católica, andorinha-da-casa, andorinha-grande, andorinha-mestre e tapérá.
Etimologia: Progne - do latim progne = andorinha (de Prokne ou Procne, personagem da mitologia grega, filha de Pandion, rei da Ática, que foi transformada em uma andorinha); Chalybea - do latim chalybeius = duro, de aço (chalybs = aço). [FRISCH, 88]

Características
Tem asas longas e pontiagudas, a cauda geralmente bifurcada em maior ou menor grau, o bico curto, chato e triangular, com ampla abertura bucal. Têm um vôo rápido e ágil. Mede cerca de 18 centímetros. Difere da andorinha-pequena-de-casa apenas no tamanho.

Alimentação
Alimenta-se de insetos capturados em vôo.

Reprodução
Faz o ninho, em forma de tigela, com palha e fezes secas de gado, solidamente presas, forrado com penas internamente. Os ninhos são colocados em cavidades de pedras e locais protegidos em edificações urbanas; neles são postos 2 a 5 ovos brancos, que medem 23 por 16 mm. Como é regra na família, cabe à fêmea a maior parte de incubação e o casal participa do cuidado da prole. Costuma aproveitar o ninho do joão-de-barro.

Hábitos
Habita fazendas e cidades. Formam bandos numerosos, pousam em árvores, fios de eletrificação e também no solo. As espécies que residem no Brasil Meridional são migratórias e no outono partem em direção ao norte, embora nem todos os indivíduos de uma população migrem.

Referências

URUBU-DE-CABEÇA-PRETA EM COTIPORÃ

Urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus)

O urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) é uma ave cathartiforme da família Cathartidae, pertencente ao grupo dos abutres do Novo Mundo. Conhecido também como urubu-comum, corvo, urubu-preto e apitã.


Características
Dentre os urubus, é o de menor envergadura. Apesar de seu tamanho, é o mais agressivo dos urubus menores, disputando avidamente uma carcaça com as outras espécies. Não possui o olfato apurado do gênero Cathartes, localizando a carniça pela visão direta ou observando os outros urubus pousando para comer. Costuma deslocar-se a grande altura, usando as correntes de ar quente para diminuir o custo energético do voo. Sua visão é excepcional, tendo boa acuidade para objetos a grande distância. Para diferenciá-lo dos outros urubus, em voo, destaca-se o formato mais curto e arredondado das asas, com a ponta mantida um pouco à frente da cabeça. Quase no final de cada asa, forma-se uma área mais clara, quase um círculo.
Exceto por essa área mais clara, adultos e jovens são totalmente negros, inclusive a pele nua da cabeça e o pescoço. Além do planeio passivo, batem ativamente as asas, produzindo um ruído forte e característico. Outro som único é produzido pelas asas, soando como se fosse um avião a jato.
Deixam-se cair de grande altura, em voo picado, para frear nas proximidades do solo ou da vegetação, abrindo as asas. O ar passando rapidamente pelas penas das asas produz o som. 
O urubu-de-cabeça-preta possui de comprimento 62 centímetros e de envergadura cerca de 143 centímetros com peso de 1,6 quilos.
Podem ocorrer indivíduos albinos, caracterizando-se pela perda total dos pigmentos, tanto da melanina quanto dos carotenóides, podendo ocorrer em todo o corpo ou em partes dele. O indivíduo albino apresenta-se com coloração branca, bico e patas mais claros e os olhos, por não possuírem coloração, apresentam a cor vermelha dos vasos sanguíneos. Um indivíduo albino possui baixa resistência, principalmente ao sol, apresentando visão mais fraca e, às vezes, fotofobia.

Alimentação
Saprófaga, alimenta-se de carcaças de animais mortos e outros materiais orgânicos em decomposição, bem como de animais vivos impedidos de fugir, como filhotes de tartarugas e de outras aves.


Reprodução                       
Faz ninho em ocos de árvores mortas, entre pedras e outros locais abrigados, geralmente com incidência de árvores. Põe 2 ovos branco-azulados manchados com muitos pontos marrons. Bate as asas pesadamente, plana bem. Sua área de ocorrência tem-se expandido com a colonização humana.

Hábitos
No ambiente natural, alimenta-se nas mesmas carniças das outras espécies. Nas proximidades das casas, busca restos de comida e partes de animais domésticos abatidos. Acostuma-se com a presença humana e, em alguns locais, circula até junto de galinhas e outras aves domésticas, quando sua forma peculiar de andar bamboleando chama a atenção, sendo popularmente chamada de passo do urubu malandro. Quando está andando próximo a outros urubus, deixa a cauda ereta aparecendo entre as asas. Além de carniça, costuma comer pequenos vertebrados e ovos. Em dias muito quentes, pousa nas margens de rios e lagoas para beber água e resfriar as pernas. Entra na água rasa e molha as pernas completamente.

Distribuição Geográfica
É uma das aves mais comuns em qualquer região do Brasil, exceto em extensas áreas florestadas com pouca presença humana. Encontrado também desde a região central dos Estados Unidos a praticamente toda a América do Sul onde haja cidades, fazendas e áreas abertas.

Referências

CANÁRIO-DA-TERRA-VERDADEIRO EM COTIPORÃ

Canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola brasiliensis)

O canário-da-terra-verdadeiro, conhecido também como canário-da-horta, canário-da-telha (Santa Catarina), canário-do-campo, chapinha (Minas Gerais), canário-do-chão (Bahia), coroinha, canário-da-terra e cabeça-de-fogo, é uma ave admirada pelo canto forte e estalado e por isso é frequentemente aprisionada como ave de cativeiro (está entre as 10 mais apreendidas, segundo o IBAMA) mesmo tal ato sendo considerado crime federal inafiançável pela Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). Graças a ação das autoridades e da conscientização da população, registros do canário-da-terra-verdadeiro vêm se tornando mais freqüentes nos últimos anos.
Seu nome significa: (grego) sikalis, sukallis or sukalis = pequeno; (Latim) flaveola, flaveolus diminutivo de flavus = amarelo; (amarelinho).
Existem 5 espécies sendo 2 brasileiras.


Características
Possui aproximadamente 13,5 centímetros de tamanho e peso médio de 20 gramas. Cor amarelo-olivácea com estrias enegrecidas nas costas e próximo das pernas. Asas e cauda cinza-oliva. A íris é negra e o bico tem a parte superior cor de chifre e a inferior é amarelada. As pernas são rosadas. A fêmea e o jovem tem a parte superior do corpo olivácea com densa estriação parda por baixo, com as penas e cauda e tarso quase enegrecidos. Com 4 a 6 meses de idade, os filhotes machos já estão cantando, e levam cerca de 18 meses para adquirir a plumagem de adulto.

Alimentação
Alimenta-se de sementes no chão. É uma espécie predominantemente granívora (come sementes). O formato do bico é eficiente em esmagar e seccionar as sementes, sendo portanto, considerada predadora e não dispersora de sementes. Ocasionalmente alimenta-se de insetos. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.

Reprodução
Faz ninhos cobertos, na forma de uma cestinha, em lugares que variam desde uma caveira de boi até bambus perfurados. Freqüentemente utiliza ninhos abandonados de outros pássaros, sobretudo do joão-de-barro. Pode fazer ninhos em forma de cesta em plantas epífitas (orquídeas e bromélias), em buracos de telhas e outros locais que ofereçam proteção. A fêmea põe em média 4 ovos que são chocados por 14 ou 15 dias.

Hábitos
Vive em campos secos, campos de cultura e caatinga, bordas de matas, áreas de cerrado, campos naturais, pastagens abandonadas, plantações e jardins gramados, sendo mais numeroso em regiões áridas.
Costuma ficar em bandos quando não está em período de acasalamento. Vive em grupos, às vezes de dezenas de indivíduos. O macho tem um canto de madrugada bem extenso e áspero, diferente do canto diurno.
O canto de côrte é melodioso e baixo, acompanhado de um display parecido com uma dança em volta da fêmea.

Distribuição Geográfica
Está presente do Maranhão ao sul até o Rio Grande do Sul e a oeste até o Mato Grosso, bem como nas ilhas do litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro. Encontrado localmente também nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina.

Referências
http://187.52.6.220:8080/EXEC/0/1adxo811a3ckui1a9698j15zdmon

BARRAGEM DO SALTO - SÃO FRANCISCO DE PAULA

BARRAGEM DO SALTO - São Francisco de Paula

A Barragem do Salto, foi construída a mais de 50 anos em São Francisco de Paula, ficando a apenas alguns minutos do centro da cidade.


Sua inauguração ocorreu em janeiro de 1951, possuindo 583 metros de comprimento e 12 metros de altura. A barragem comporta um volume de aproximadamente 14.000.000 m3.
Em dias de muita chuva a água do lago transborda, razão pela qual a ponte para pedestres não resistiu mesmo após ser reconstruída por diversas vezes.
Abaixo podemos comparar a barragem transbordando após chuvas intensas e em dias secos.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

GARÇA-BRANCA-PEQUENA EM COTIPORÃ

Garça-branca-pequena (Egretta thula)
           

A garça-branca-pequena é uma ave da ordem Pelecaniformes da família Ardeidae. Também conhecida como garcinha-branca, garça-pequena e garcinha.

Características
Mede de 51 a 61 centímetros de comprimento e apresenta grandes egretes no período reprodutivo. ( Egrete: Zool. Feixe de plumas alongadas que enfeitam a cabeça de algumas garças na época de reprodução) mais evidenciado nos machos. Totalmente branca. Bico e tarsos negros e pés amarelos. A plumagem é rica em pó, o qual é produzido por plumas de pó concentradas no peito e nos lados do corpo.

Alimentação
Alimenta-se de peixes de forma bastante ativa. Apreciam também insetos, larvas, caranguejos, anfíbios e pequenos répteis.

Reprodução
Associam-se em colônias formando ninhais, como outras espécies, o casal constrói uma plataforma de galhos secos sobre uma árvore, geralmente próxima a água, onde são postos, com 2 ou 3 dias de intervalo, de 3 a 7 ovos esverdeados ou verde-azulados que medem cerca de 43 por 32 milímetros cada um. Estes ovos são incubados pelo casal durante 25 a 26 dias e, quando nascem os filhotes, que são nidícolas, os pais fornecem-lhes alimento regurgitado.

Hábitos
Habita bordas de lagos, rios, banhados e à beira - mar. Comum em manguezais, estuários e poças de lama na costa, sendo menos numerosa em pântanos e poças de água doce. Vivem em grupos e migram em pequenas distâncias para dormir.

Distribuição Geográfica
Todo o Brasil e desde o sul dos Estados Unidos e Antilhas à quase totalidade da América do Sul.
  
Referências:
http://www.wikiaves.com/garca-branca-pequena

Nossas fotos também estão no Wiki Aves!!
http://www.wikiaves.com.br/1122197&t=u&u=16658&p=1

BIGUÁ NO LAGO SÃO BERNARDO EM SÃO FRANSCISCO DE PAULA

Biguá (Phalacrocorax brasilianus)


O biguá (Phalacrocorax brasilianus) é uma ave suliforme da família Phalacrocoracidae. Ave aquática, que mergulha em busca de peixes e permanece um bom tempo debaixo d'água, indo aparecer de novo bem lá na frente, mostrando apenas o pescoço para fora d'água. Para facilitar seus mergulhos, suas penas ficam completamente encharcadas, eliminando o ar que fica entre as penas e dificulta os mergulhos. Para secá-las é comum vê-los pousados com as asas abertas ao vento. Quase sempre visto em grandes bandos voando próximo d'água, em formação em “V”. Quando voam se assemelham a patos, sendo às vezes considerados como tais equivocadamente. 
Também são conhecidas pelos nomes de biguá-una, imbiuá, mergulhão, miuá e pata-d'água. Por ser inteiramente negro, recebe o nome comum, também , de corvo-marinho.

Características
É uma ave de cor preta em plumagem adulta e marrom-escura em juvenil. Atinge até 75 cm de comprimento e peso em torno de 1,3 kg; possui pescoço longo, cabeça pequena, bico cinzento longo e fino, sendo que a ponta da maxila termina em forma de gancho.

Alimentação
Alimenta-se de peixes e crustáceos. Para capturar sua presa, mergulha a partir da superfície da água e, submerso, persegue-a. Os pés e o bico possuem função primordial na perseguição e captura.
Um exímio mergulhador, não se contenta com os peixes da superfície. Mergulha mar abaixo e em meio a ziguezagues, viravoltas consegue abocanhar sua presa.

Reprodução
Nidifica sobre árvores em matas alagadas, às vezes entre colônias de garças. Ovos de coloração azul-claro. Incubação em torno de 24 dias.

Hábitos
Vive em lagos, grandes rios e estuários. Devido as fezes serem ácidas, podem danificar árvores, mas adubam a água, favorecendo a manutenção das populações de peixes, e assim atraindo outras aves para se alimentar.

Distribuição Geográfica
Sua distribuição geográfica extende-se do sudeste do Arizona (EUA) à Terra do Fogo, extremidade austral da América do Sul (A.O.U 1998) (SICK 1997).

Referências
http://www.wikiaves.com/bigua

Nossas fotos também estão no Wiki Aves, contribuindo para a enciclopédia de aves do Brasil.
Curta já!!
http://www.wikiaves.com.br/1025644&t=u&u=16658&p=1

SANHAÇU-FRADE alimentando-se em São Francisco de Paula

Sanhaçu-frade (Stephanophorus diadematus)



O sanhaçu-frade é uma ave passeriforme da família Thraupidae. É conhecido também como azulão-da-serra (devido à semelhanca entre suas cores e seu canto com os do azulão (Cyanoloxia brissonii), cabeça-de-velha e frade.

Características
Mede 19 centímetros de comprimento e pesa cerca de 41,5 gramas (macho). A fêmea tem a cor com o um brilho um pouco mais discreto que o macho, já o imaturo cor de fuligem. O que diferencia o macho da fêmea é o tamanho do branco no alto da cabeça, que no macho é maior, atingindo até a nuca.
Canto melodioso, variado, lembrando o canto do azulão.

Alimentação
Frugívoro.

Reprodução
Atinge a maturidade sexual aos 12 meses. Faz ninho tipo taça. Cada ninhada geralmente tem entre 3 e 4 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias.

Hábitos
Vive aos casais, na densa mata baixa como nos cumes das serras, onde é uma das aves mais típicas.

Distribuição Geográfica
Presente nos estados de Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Referências
http://www.wikiaves.com/sanhacu-frade
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http://www.wikiaves.com.br/1056122&t=u&u=16658&p=1